ANGOLA

UM DESTINO DE SURF POR EXPLORAR

Esta ex-colónia portuguesa situa-se no ocidente de África e possui uma costa riquíssima, com mais de 1500 quilómetros de extensão e muito por explorar e descobrir. Angola apresenta-se como um verdadeiro paraíso virgem para o surf e a aventura.


Há quem aponte a costa ocidental africana como o destino premium dos surfistas na próxima década, por isso o melhor a fazer é explorar já esta dádiva com crowd praticamente inexistente. Com apenas cerca de 20 spots de surf conhecidos numa costa tão extensa, está tudo dito sobre o potencial de exploração que por aqui existe.

Devido à sua exposição, aqui dominam os point breaks de esquerda. O mais famoso é Cabo Ledo, uma onda de classe mundial, que já foi apelidada de “quilométrica” e que ajudou a país a ganhar a fama de Peru africano.


Angola possui ainda outros tesouros em terra: parques naturais belíssimos, cataratas deslumbrantes, vida selvagem diversa e paisagens desafiantes. As danças são outra das fortes marcas culturais, o que promete dar bastante animação à viagem.


Clima

Situada numa zona tropical, Angola possui características climáticas próprias, dividindo-se em duas estações: a das chuvas, entre setembro a abril, e a da seca, também conhecido por Cacimbo, que é ideal para surfar. A corrente fria de Benguela, o relevo mais para interior, a proximidade ao mar e o deserto do Namibe influenciam esta situação, criando climas diversos nas diferentes zonas do país. O litoral é relativamente húmido, com a chuva ser mais intensa para norte que para sul, onde se faz sentir um clima mais árido. A temperatura média ronda os 23 graus.


Monções

  • setembro e abril: estação das chuvas, húmida e quente;
  • maio a agosto: estação seca, também conhecida por cacimbo e caracterizada pelo frio.


Época

A melhor época de surf em Angola acontece a partir de junho, com o início do Cacimbo, estação seca e invernal, e pode prolongar-se até meados de outubro. Este é um período de muita consistência, onde a temperatura, do ar e da água, baixa um pouco. É praticamente improvável apanhar um dia flat por esta altura do ano.


Cabo Ledo

É o epicentro do surf angolano. Possui uma esquerda que pode ser quilométrica nos seus dias de exceção e que dá para qualquer tipo de surfista, pois trata-se de uma onda segura. Situada na província de Bengo, onde se encontram outras ondas de qualidade, Cabo Ledo possui já infraestruturas desenvolvidas para acolher quem visita a região.


Material Recomendado

Aconselha-se um quiver com algumas pranchas, mas de preferência shortboards. Uma longboard também será mais-valia. Em Angola pode surfar-se de calções, mas na melhor época de surf a temperatura do mar baixa um pouco até cerca de 20 graus, pelo que é melhor levar um fato de surf de verão, por precaução. Quanto ao guarda-roupa é bom relembrar que a época de surf é a mais fria do ano, pelo que se recomenda um casaco ou outro para os mais sensíveis. Chop, quilhas, cordinha é sempre bom ter a mais. Wax para água intermédia e protetor solar também são objetos a ter em conta. Um bom repelente para insetos pode ser o melhor amigo nesta viagem. E não esquecer a medicação para a malária.


Onde Ficar?

Resorts a Aparthotéis

A região já possui acomodação bastante desenvolvida e capaz de oferecer conforto acima da média durante a estadia. Há resorts para quem gosta de uma estadia luxuosa, mas também existem opções mais em conta, como os aparthotéis, que nem por isso deixam de prestar uma estadia e um serviço baseados no conforto. Todos eles se situam junto às extensas e límpidas praias da região, possuindo uma vista atlântica única.


Vacinas, Passaporte e Visto

Os cuidados médicos em Angola existem em número limitado e, por norma, não correspondem aos padrões dos sistemas de saúde europeus. 

Previamente à realização da viagem, deverá efetuar a consulta de aconselhamento ao viajante, assim como certificar-se de que tem em dia todas as vacinas indispensáveis à permanência em Angola. É obrigatório ser portador do certificado de vacinação internacional contra a febre-amarela para poder entrar em território angolano. Para esse efeito aconselhamos a consulta do site do Instituto de Medicina Tropical: www.ihmt.unl.pt.

Aconselha-se o viajante a estar particularmente atento às condições alimentares e de higiene, nomeadamente à alimentação adquirida nos mercados informais. No que respeita à água, deverá apenas beber ou utilizar água engarrafada ou fervida e tratada, e evitar a utilização de gelo nas bebidas. Caso surja algum sintoma indesejado (vómitos ou diarreias) aconselha-se que se desloque a um médico.

Antes de viajar, deverá obter um visto válido ou uma pré-autorização de entrada por via eletrónica, sob pena de lhe ser recusada a entrada no país.

Relembramos que o Passaporte deve ser válido, pelo menos, pelo período de 6 meses, a contar da data de entrada em Angola.

SURF ANGOLA

Angola apresenta-se como um verdadeiro paraíso de point breaks de esquerdas, longas e poderosas, que requerem alguma técnica, de aventura e de surf. Na generalidade são ondas para nível avançado. Contudo, Cabo Ledo, a mais famosa onda angolana, é aquela que está ao alcance de qualquer tipo de surfista. E também há por lá beach breaks, não falando dos imensos trechos de costa e dos picos que ainda estão por ser descobertos. O longboard também pode ser uma opção válida em algumas destas ondas.

CABO LEDO

Pequena vila piscatória, possui o surf spot mais popular do país, onde já se ensaiaram algumas competições. Tornou-se numa das zonas turísticas mais importantes de Angola, oferecendo acomodação de primeira classe e um sem número de aventuras à disposição de quem a visitar.

 

Se a longa e deslumbrante esquerda de Cabo Ledo é o ex-líbris local, as praias amplas, de água límpida e areais brancos, e um nascer do sol que faz magia em mais de 200 dias por ano, são características com as quais qualquer turista se vai deleitar. Existem outras ondas a considerar nesta região, assim como muitas por descobrir, onde o mais provável é desfrutar-se de sessões a dois ou a três, pois o crowd é muito reduzido.

 

Cabo Ledo encontra-se na província do Bengo, ficando a cerca de 120 quilómetros para sul da capital Luanda e integra o Parque Nacional de Kissama. É uma região rica em fauna e flora, graças aos trilhos para caminhadas e paisagens únicas, assim como a diversificada vida animal. 


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